Imobiliária nos EUA
Se você já pensou em morar ou investir na terra do Tio Sam, provavelmente não poderá faltar das suas pesquisas informações sobre as imobiliárias norte-americanas.
Por isso vamos te explicar tudo o que você precisa saber sobre os imóveis. Olha só!
Os investimentos brasileiros em imóveis no exterior praticamente triplicaram entre 2008 e 2013, passando de US$ 1,9 bilhão para S$ 5,4 bilhões em terras e propriedades. E é nos Estados Unidos que se concentram 31% deste valor investido.
Mas os especialistas advertem: é preciso se informar bastante antes de comprar ou alugar um imóvel nos EUA. Se o lugar for financiado, por exemplo, o consumidor pode ser surpreendido com a alta do dólar. Isso se ele morar no Brasil e tiver a renda em reais. Aí correrá o risco cambial. Caso contrário, fica tudo mais fácil. Por isso, tire suas dúvidas sobre o financiamento imobiliário. Vale a pena também ficar atento ao imposto cobrado sobre a posse do imóvel, que equivale a cerca de 2% do valor total e é pago anualmente.
Ou seja, todo cuidado é pouco. O primeiro passo para você começar e se planejar é escolher um imóvel. E o destino preferido dos brazucas é, sem dúvida, a Flórida, onde é possível encontrar casas de luxo em Orlando, que custam cerca de US$ 1.500 por metro quadrado. Só para você tem uma noção, o preço médio do metro quadrado de um casarão luxuoso no Jardim Europa, em São Paulo, é de R$ 14.980. Ou seja, essa não é uma possibilidade de se jogar fora!
Miami Beach e outras cidades no sul do Estado, como Fort Lauderdale também estão na lista das mais procuradas. E a procura já é tão grande que em quiosques de shoppings e outlets dessas regiões já existem pessoas vendendo imóveis para brasileiros.
E mesmo com o dólar alto, os brasileiros não param de investir. Um exemplo disso está em uma das maiores feiras de investimento norte-americano no Brasil. A quinta edição da Investir USA Expo, bateu recorde de público no ano passado, com 2.500 participantes, com um volume de negócios mais de três vezes maior do que em 2014. Isso que naquela época ele estava a R$ 2,30 reais. Já na época desta edição, ele batia a casa dos 3,23 reais movimentando 32 milhões de dólares.
Agora que nós já te mostrando o quanto esta realidade está próxima dos brasileiros, vamos ao que você precisa saber para dar início a esta empreitada.
Contrate um broker
Nos EUA, ao comprar ou alugar um imóvel, o comprador deve contratar um corretor licenciado, chamado, lá, de broker. Sendo assim você precisará do auxilio de uma empresa especializada na cidade e no estilo de imóvel desejado. E saiba que já é possível contratar profissionais brasileiros! E se o comprador não puder estar presente para o fechamento do negócio, ele pode nomear um representante através de uma procuração. Para te auxiliar, entre em contato com um de nossos corretores de imóveis nos EUA.
Burocracia
Mexer com um imóvel nos EUA é mais fácil do que você imagina! O primeiro passo é abrir uma conta em um banco e uma empresa para a compra se for o caso (o que pode ser feito em um dia!). No entanto, você precisa de uma carta dos corretores de imóveis que estão fazendo a negociação.
É importante que seja no seu nome ou da família, pois, quando um norte-americano morre, 50% dos seus bens ficam com o governo. Ou seja, há uma elevada taxação sobre heranças no país.
Tributação
Os gastos com esse tipo de movimentação financeira são parecidos com os do Brasil, chegando a 2% e 3% do valor total do imóvel.
Pagamento
Nos Estados Unidos as taxas de juros e financiamentos são muito boas. É possível comprar 30% do valor total e financiar o restante. E a grande diferença é que no Brasil os bancos chegam a cobrar 10% ao ano para esse tipo de transação. Lá, apenas 4%.
E para conseguir crédito, são necessárias referências bancárias e bom histórico financeiro no Brasil, bem como a cópia da declaração do Imposto de Renda dos últimos dois anos, holerite e extrato bancário de três meses.
Já para os casos à vista é ainda mais fácil, precisando que o comprador somente comprove que tem o valor do imóvel em conta corrente e que possui passaporte com visto válido, seja ele de turismo, estudo ou trabalho.
Seguros e manutenção
Esteja atento à legislação norte-americana antes de consultar uma imobiliária nos EUA, pois ela é muito mais abrangente que a nossa. Ou seja, a possibilidade de problemas com ações judiciais é muito grande. Por isso lembre-se de contratar seguros para acidentes, que podem arcar com algo como uma luminária que cai e machuca alguém. Ou uma calçada com um buraco ou escorregadia. Ter alguém para fazer uma manutenção nesses casos também é muito útil.
Investimento nos EUA
Caso o seu desejo seja investir em imóveis nos EUA, a primeira etapa é identificar a melhor oportunidade do mercado. Para isso, você precisa de a ajuda de um corretor especializado em imóveis comerciais.
A segunda parte é identificar se já existe inquilinos ocupando o imóvel e qual o tipo de contrato que ele assinou com o proprietário. Existem alguns contratos em que o inquilino fica responsável por gastos como condomínio, seguro e imposto anual. Vale a pena checar, pois assim o proprietário recebe a renda líquida – o que não acontece nos casos residenciais.
Pense também em uma estrutura tributária em que você possa organizar o retorno e o investimento. Pois você pode investir individualmente, com amigos ou a partir de empresas especializadas nesse tipo de negócio. No entanto, para todas é importante se organizar.
Em suma, quem compra um imóvel pensando em alugar pode ter um retorno bruto com uma média de 1,5% a 2% ao mês. Se contratar uma imobiliária nos EUA para buscar inquilinos, receber os aluguéis e fazer manutenção, a administradora fica com 10% a 15% do valor do aluguel.
Mas a essa altura você provavelmente já deve estar se perguntando sobre a crise imobiliária que o país sofreu em 2008. Calma, já vamos falar um pouco mais sobre ela agora!
Crise imobiliária
Os brasileiros descobriram boas oportunidades de compras nos Estados Unidos especialmente depois da crise financeira de 2008. Os preços de imóveis em cidades como Miami e Orlando caíram, ao passo que, aqui, o mercado caminhou no sentido inverso.
Locais onde haviam uma grande quantidade de casas à venda chegaram a ter os preços até 60% mais baratos, despertando interesse nos brasileiros principalmente entre 2009 e 2011, quando o dólar era negociado a R$2.
Visto americano
Por último, é importante saber que caso sua intenção seja ficar lá, você precisa ter esse documento regularizado. Mas para a compra do imóvel, tanto faz. Pode ser de estudante, trabalho ou até turismo. Afinal, por que não querer uma casa para passar as férias em Orlando, Disney ou Miami?
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