História da Disney
Conheça a mente por trás dos parques e das famosas animações
Quem diria que um pobre rapaz do Missouri, nos EUA, seria o criador de um império bilionário e idealizador do principal parque temático do planeta? Trata-se de Walt Disney, que na sua juventude abandonou a fazenda em que morava com a família, para ir à Europa durante a Primeira Guerra Mundial, em 1917.
Quando retornou para seu país de origem, matriculou-se em uma escola de artes e abriu uma empresa de animação com o irmão Roy. Fez um pequeno sucesso comercial com os personagens Alice e o coelho Oswald, mas ainda não tinha alcançado o estrelato.
Só conseguiu dinheiro e fama em 1928, com a criação do icônico Mickey Mouse. A ideia era fazer o camundongo rivalizar diretamente com o Gato Felix, que na época era o principal sucesso animado nos EUA.
O famoso ratinho não só superou a fama de seu concorrente, como virou uma febre mercadológica, mesmo naqueles dias. Com o dinheiro em caixa, os irmãos Disney investiram pesado em novas tecnologias de animação, até a consagração em 1932, com o primeiro dos 22 Oscars que Walt levaria para casa.
Além de ser o detentor de recordes, que vigoram até hoje na indústria cinematográfica, Disney foi o responsável pelo primeiro longa-metragem de animação colorido. “A Branca de Neve e os Sete Anões” consolidou ainda mais seu nome no alto escalão hollywoodiano, criando a tendência de lançar anualmente um desenho animado baseado em contos de fadas e histórias infantis.
Após muitos sucessos e Oscars, Walt decidiu materializar seu mundo de magia em 1955, com a criação da Disneyland, em Anaheim, Califórnia. Apesar de ter sido uma das principais atrações turísticas nas imediações de Los Angeles, o visionário criador do Mickey queria mais.
No começo da década de 60 vislumbrou o “Protótipo Experimental da Comunidade do Amanhã”, conceito que envolvia grandes corporações em busca de uma cidade futurística, que seria referência em qualidade de vida e remanejamento urbano.
Paralelo ao ambicioso projeto de Disney, estava a construção de um segundo parque temático, que, diferente da Disneyland, podia se estender de acordo com suas necessidades. Sobrevoando a isolada e pacata Orlando, na Flórida, Walt se impressionou com a malha rodoviária que permeava a cidade e decidiu comprar todas as terras que fosse possível.
Como o vasto terreno de Orlando era pantanoso e, portanto, infértil, muitos proprietários de terra vendiam seus lotes à preços módicos. Walt Disney comprou 11.106 hectares que na década seguinte passaria a abrigar o parque temático mais visitado do mundo.
Contudo, o projeto envolvendo a Comunidade do Amanhã foi abandonado após a morte de seu idealizador, em 1966. O irmão Roy deu sequência para a construção do parque que foi inaugurado em 1971.
Em 2016 os parques da Disney continuam sendo os mais visitados de todo o planeta. Só o Magic Kingdom, principal parque do complexo, registrou 20 milhões de turistas em 2015.
A escolha de Orlando para sediar o grande sonho de Walt não só beneficiou os estúdios do Mickey, como também tornou a região em um dos polos econômicos mais vigorosos do estado da Flórida, e de todo o país.
A injeção de dinheiro, por parte da Disney no pequeno município, trouxe investidores de todo os EUA. A Universal, o SeaWorld e tantos outros parques se instalaram posteriormente na cidade, transformando Orlando em um dos lugares mais rentáveis para o turismo americano.
A previsão é de que a Disney amplie cada vez mais seus domínios, com a criação de novos parques temáticos. Em meados de 2020 está prevista a inauguração de uma atração dedicada apenas para a saga de Star Wars, que já é considerada a maior expansão de um único tema na história de toda a Disneyworld.
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