Retrospectiva da economia dos Estados Unidos em 2015
Apesar do crescimento moderado, 2015 é o melhor ano desde 2008 para a economia dos Estados Unidos
Depois da crise financeira que assolou os EUA em meados de 2008 e 2009, o país ainda se recupera da maior recessão desde a Grande Depressão de 1929. De lá para cá, a economia dos Estados Unidos sofreu um período nebuloso com desempregos e déficits elevados. Contudo, 2015 foi um ano otimista para os economistas americanos e, sobretudo, para a população do país.
Apesar de um começo de ano decepcionante, já que o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre cresceu apenas 0,6%, os EUA voltaram a crescer consideravelmente nos meses seguintes. Mesmo com a estabilidade na valorização do dólar durante os primeiros meses do ano, a moeda americana “virou o jogo”. Segundo o Departamento de Comércio, a partir de abril, a economia estadunidense cresceu consideravelmente, em virtude do aumento do consumo da população, mas voltou a ficar abaixo da média no terceiro trimestre.
Esses altos e baixos não refletiu na criação de novos empregos para a população. Pelo contrário. Desde o período que antecedeu a recessão, não se tinha tantos cidadãos americanos empregados. Segundo a agência France Press, só em novembro de 2015, 211 mil empregos foram criados, superando as expectativas dos analistas de economia. Agora a taxa de desempregados nos EUA diminuiu para 5% e o rendimento médio da população aumentou para $25,25.
Mesmo com o crescimento moderado em 2015, o atual quadro econômico abre precedentes para que o Federal Reserve (banco central americano) eleve os juros a partir de dezembro. O aumento (inédito em 7 anos) é uma postura adotada pelo Fed que sinaliza o fim da crise que assolou o país por quase uma década.