Pela décima vez seguida o relatório Focus, que o Banco Central acaba de divulgar nessa segunda-feira, 21 de setembro, prevê uma redução de 2,70% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2015, o pior resultado em 24 anos, ou seja, desde que caiu a 4,35% em 1990. A inflação deve fechar o ano em 9,34%, sendo que o PIB já deve começar 2016 com um recuo de 0,8%. O cenário cada vez mais assustador não é nada parecido com o dos Estados Unidos, que fecha o quinto trimestre seguido em crescimento, com PIB de 3,7%. Para se ter uma ideia do ritmo da economia americana, a primeira estimativa de crescimento do PIB, feita em 30 de julho, apontava para 2,30%. Os EUA mostram-se cada vez mais o ambiente perfeito para os brasileiros que querem proteger seu capital com investimentos seguros, principalmente em imóveis, cujos preços são absurdamente mais baratos do que no Brasil.
É interessante notar, por exemplo, que dois dos fatores que levaram os analistas americanos a reavaliar o índice do PIB inicialmente calculado em julho foram justamente o aumento dos investimentos fixos residenciais e o gasto dos consumidores, responsável por mais de dois terços da atividade econômica e que, sozinho, passou de 2,9% calculados anteriormente para 3,1% revisados no final de agosto.
O mercado imobiliário americano atingiu um grau de maturidade em que os preços estão alcançando uma estabilidade, principalmente em relação aos preços brasileiros e ao padrão de construção de casas e apartamentos, dentro e fora de condomínios. Hoje, comprar casa na Flórida, por exemplo, é a saída encontrada por milhares de brasileiros que pretendem blindar suas finanças com um investimento seguro e altamente lucrativo.
Além das vantagens de uso do imóvel para moradia fixa ou de férias, a aquisição de um imóvel para aluguel por temporada para outros brasileiros tem-se transformado em uma renda extra mensal segura, que não só possibilita o retorno do valor investido, como lucro durante todo o ano. De acordo com órgão oficial de turismo da cidade, o Visit Orlando, em 2014 foram mais de 62 milhões de turistas, com a arrecadação de mais de US$ 200 milhões em impostos.
No entanto, como toda moeda tem dois lados, se o bom resultado do Produto Interno Bruto americano representa a solidez do mercado financeiro, pode também dificultar a vida dos brasileiros que não aproveitarem as boas oportunidades de agora: é bastante provável que o Federal Reserve sinta-se finalmente confortável o suficiente para aumentar a taxa de juros, que desde a crise financeira internacional tem sido mantida entre zero e 0,25%.
A alta dos juros funcionaria como uma garantia aos Estados Unidos para enfrentar o confuso e turbulento crescimento da economia mundial, principalmente frente à desaceleração da China e a estimativa de freada do desenvolvimento da América Latina capitaneada pelo fraco desempenho brasileiro e pela crise hídrica, segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A medida pode, futuramente, afetar o bolso dos brasileiros interessados em aproveitar as facilidades apresentadas hoje para financiamento de imóveis para estrangeiros, com os juros muito baixos e praticamente sem burocracia. O momento ainda é extremamente favorável à compra de casas em Orlando para aluguel por temporada, com garantia de retorno e a renda de bons lucros. A dica é procurar uma imobiliária especializada em negócios para brasileiros e blindar o capital em um investimento certo e totalmente legalizado no exterior, aproveitando o fortalecimento da economia americana.